Muito querida na aromaterapia, a lavanda (Lavandula) pode ser cultivada em casa. A espécie possui folhas linearas e aromáticas, mas o destaque fica para as flores azuis ou roxas, que aparecem entre a primavera e o verão.
A planta pode ser utilizada no paisagismo para compor maciços, bordaduras, pequenas cerca-vivas e também se desenvolve bem em vasos. “Ela é um curinga, pois cresce logo após o plantio, o que esteticamente é ótimo. Particularmente, gosto de utilizá-la em canteiros isolados”, afirma o paisagista Alex Hanazaki. “Na hora da compra, vale ficar atento ao fornecedor: algumas duram muito pouco e não toleram podas”.
Exigente quanto à insolação, a lavanda se desenvolve melhor sob luz natural durante todo o dia, portanto, pode ser desafiador cultivá-la em ambientes internos. Já o solo deve ser bem drenado. Um de seus diferenciais é a tolerância à seca, geadas e frio intenso. Por este motivo, seu cultivo é muito comum em casas de campo e na região sul do país.
Excelente para tratamentos de depressão, insônia e ansiedade, a lavanda é uma das flores terapêuticas mais famosas. Comestível, pode ser ingerida na forma de chás, ou utilizada de forma tópica, massageando as têmporas com o seu óleo essencial.
A Universidade de Kagoshima, no Japão, fez uma pesquisa sobre o poder do óleo essencial de lavanda. Comandados pelo fisiologista e cientista Hideki Kashiwadani, os cientistas compravaram que o aroma do produto pode funcionar como um calmante. Também é muito usada como analgésico, antibacteriano, antifúngico, anti-inflamatório, antisséptico, podendo ser aplicada em tratamentos para crianças e idosos.